Mal que assola a nossa juventude, iniciado no centro da cidade de São Paulo, o consumo do crack, droga alucinógena que em muitos casos vicia na sua primeira utilização, vem aumentando assustadoramente em todo país. Nossa Caconde infelizmente não fica de fora dessas estatísticas. Fontes do setor de segurança e especialistas dão conta de que o consumo da droga aumentou cerca de 175% (cento e setenta e cinco por cento) nos últimos dois anos.
Por ser droga pesada e de efeito rápido, o consumidor tende a utilizar cada vez mais, grande quantidade de pedras para saciar sua vontade e, por conseguinte, ficar por mais tempo “viajando” entorpecido. Ocorre que na abstinência e no intuito de conseguir mais droga, o usuário passa a praticar os mais diversos tipos de crimes, que vão desde o simples furto até o homicídio, passando também pelo seqüestro relâmpago e do latrocínio que é o famigerado roubo seguido de morte. Tudo isso com a intenção de conseguir a droga para o seu consumo.
A droga escraviza não só o jovem pobre, sem condições e de residência humilde, mas do mesmo jeito alcançam os filhos dos abastados, aqueles que têm dinheiro e melhores condições sociais.
O crack é uma das drogas mais perniciosas, pois não destrói apenas a juventude, mas sim, pessoas de outras faixas etárias, de praticamente todas as classes sociais e profissionais, empregados da iniciativa privada e funcionários públicos.
O consumo do crack tornou-se há muito uma questão não só de segurança pública, mas também de saúde pública, portanto, há que existir não apenas políticas de saúde e de segurança pública, mas também ações específicas por parte da sociedade, entidades de classe, do terceiro setor. Lutar contra o crack deve ser a luta de todos.
Nesse aspecto, desejamos ouvir os próprios jovens e descobrir que medidas eles sentem ser necessárias, eficazes para combater a disseminação do crack. Não podemos descuidar da necessidade de se proporcionar tratamento adequado àqueles que já se encontram viciados no uso do crack.
Mas uma coisa deve ficar bem clara: lutar contra o crack é dever de todos. E é um dever que não pode ser delegado a outros e muito menos, ser adiado.
Temos que nos unir para não permitir que outros jovens sejam escravizados por esta terrível droga, é preciso ação dos governos, e tudo deve ser iniciado dentro de nossos lares, a Prefeitura deve ser a precursora das ações e cobrar apoio dos governos estadual e federal.
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”, vamos à luta contra o crack, JÁ.
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