24/05/2010-08h32
Eleger deputado em SP demanda mais de 300 mil votos
ANDREZA MATAISDE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO
Partidos ou coligações terão de romper a barreira dos 300 mil votos para eleger neste ano ao menos um deputado federal em São Paulo, 11 mil a mais que em 2006.
O cenário no Estado, que tem 41 milhões de habitantes e 70 cadeiras na Câmara, mostra que a disputa por um mandato se torna mais difícil, já que não houve redefinição do número de vagas destinadas a cada Estado pelo Congresso e pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na eleição federal de 2006, a soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas resultou no quociente de 296.987 votos em São Paulo.
Agora, deve chegar a 308.070, mantida a taxa de votos brancos, nulos e abstenção da eleição passada, considerando o eleitorado de março deste ano.
Ou seja, as coligações ou os partidos precisam ter essa quantidade de votos para eleger ao menos um candidato em São Paulo e participar da distribuição da sobra de vagas. Em Minas Gerais, o quociente estimado é de 186.687; no Rio, 178.923.
É por conta desse quociente que nem sempre quem se elege é quem alcança mais votos na disputa para a Câmara dos Deputados.
Um candidato, mesmo sendo o mais votado, poderá não conquistar vaga se o seu partido não alcançar o número mínimo de votos.
PT e PSDB, em São Paulo, estimam que será eleito quem tiver, em média, 120 mil votos. O PT fará aliança com PC do B, PRB e PT do B e espera eleger 20 deputados federais, 16 do partido.
Os tucanos, que se aliaram ao DEM e ao PPS na chapa proporcional, avaliam que sua bancada deve ir de 17 deputados para 19.
Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou emenda constitucional que transforma a eleição de deputado federal e vereador em majoritária, na qual se elege quem tiver mais votos.
O objetivo é justamente acabar com o chamado "efeito Enéas", o ex-deputado do Prona (morto em 2007) que teve 1.573.642 votos na disputa de 2002, o que ajudou a eleger a eleger outros quatro deputados, um deles com apenas 382 votos.
Eleger deputado em SP demanda mais de 300 mil votos
ANDREZA MATAISDE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO
Partidos ou coligações terão de romper a barreira dos 300 mil votos para eleger neste ano ao menos um deputado federal em São Paulo, 11 mil a mais que em 2006.
O cenário no Estado, que tem 41 milhões de habitantes e 70 cadeiras na Câmara, mostra que a disputa por um mandato se torna mais difícil, já que não houve redefinição do número de vagas destinadas a cada Estado pelo Congresso e pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na eleição federal de 2006, a soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas resultou no quociente de 296.987 votos em São Paulo.
Agora, deve chegar a 308.070, mantida a taxa de votos brancos, nulos e abstenção da eleição passada, considerando o eleitorado de março deste ano.
Ou seja, as coligações ou os partidos precisam ter essa quantidade de votos para eleger ao menos um candidato em São Paulo e participar da distribuição da sobra de vagas. Em Minas Gerais, o quociente estimado é de 186.687; no Rio, 178.923.
É por conta desse quociente que nem sempre quem se elege é quem alcança mais votos na disputa para a Câmara dos Deputados.
Um candidato, mesmo sendo o mais votado, poderá não conquistar vaga se o seu partido não alcançar o número mínimo de votos.
PT e PSDB, em São Paulo, estimam que será eleito quem tiver, em média, 120 mil votos. O PT fará aliança com PC do B, PRB e PT do B e espera eleger 20 deputados federais, 16 do partido.
Os tucanos, que se aliaram ao DEM e ao PPS na chapa proporcional, avaliam que sua bancada deve ir de 17 deputados para 19.
Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou emenda constitucional que transforma a eleição de deputado federal e vereador em majoritária, na qual se elege quem tiver mais votos.
O objetivo é justamente acabar com o chamado "efeito Enéas", o ex-deputado do Prona (morto em 2007) que teve 1.573.642 votos na disputa de 2002, o que ajudou a eleger a eleger outros quatro deputados, um deles com apenas 382 votos.
Análise: Essa matemática também se aplica ao cargo de deputado estadual, serão necessários cerca de 250 mil votos para alcançar o famoso quociente eleitoral. Uma extratégia que já deu certo é a seguinte: Um partido pequeno reuni um grupo de candidatos, que pode ser até 141 candidatos, mas supondo que o partido tenha 100 candidatos onde todos tem uma média de 2.500 votos, desta forma será eleito 1 candidato do partido, pois 100 candidatos multiplicado por 2.500 votos, se chegará a um total de 250 mil votos.
Já nos partidos como PSDB e PT, essa estratégia não funciona, pois lá existem candidatos com votações expressivas, e as projeções indicam que um deputado estadual será eleito com cerca de 100 mil votos.
Em nossa região ao que tudo indica terá 2 candidatos a deputado estadual, o ex-prefeito de Caconde, Fordinho pelo PSDB, que precisará de cerca de 100 mil votos para se eleger, e o médico oftalmologista Dr. Ernani Vasconcellos pelo PSL, que segundo projeções do partido ao qual se filiou o PSL, será eleito 2 deputados com cerca de 20 mil votos.
Em nossa região há cerca de 400 mil eleitores, Dr. Ernani precisa de 5% dos votos para se eleger, cerca de 20 mil votos. Já Fordinho precisará de 25% dos votos, cerca de 100 mil votos.
As projeções são com base nas últimas eleições e nas extratégias partidárias.
Partidos que já optaram por extratégias como a do PSL conseguiram sucesso, é o caso do PSC em 2006, que era liderado pelo Deputado Adilson Barroso - hoje integrante do PSL, onde foram eleitos 2 Deputados Estadual, um com mais ou menos 34 mil e outro com mais ou menos 28 mil votos. Depois da eleição Adilson Barroso acabou-se desligando do PSC e começou organizar o PSL. Também está organizando um novo partido nacional, o PEN - Partido Ecológico Nacional.
O Presidente Estadual do PSL, Roberto Siqueira, em mais uma jogada de mestre optou por coligar com o PSB, apoiando Paulo Skaf para governador, é lançará uma chapa completa de candidatos a Deputado Estadual, isso é, o PSL terá 141 candidatos a Deputado Estadual.
Caberá a nossa região fazer a melhor escolha, pois chance de nossa região ter um Deputado Estadual é grande, basta fazermos a escolha certa.
As eleições estão chegando, e os partidos escolheram seus candidatos entre os dias 10 a 30 de junho, mas somente em 6 de julho é que é permitida o inicio da propaganda eleitoral.
