sexta-feira, 5 de março de 2010

Habilidades de um administrador

(“Tornando-se um Mestre em Administração”), o arcabouço de competência do profissional em administração só se completa quando são atendidos oito perfis básicos, que exigem do bom administrador um conjunto de qualificações, equilibradas e harmônicas, com pesos iguais, simultâneas, para que o profissional, ocupante de cargos diretivos, tenha mais eficiência na conquista dos objetivos a que se propõe.


Como diretor, um administrador deve satisfazer expectativas através de processos, tais como planejamento e estabelecimento de metas, para ser um amigo importante que define problema, estabelece alternativas, objetivos, define papéis e tarefas, gera normas e políticas e dá instruções.

Como produtor, o administrador deve ser orientado para a tarefa e para o trabalho, ser interessado, motivado, energético e dinâmico. Deve aceitar responsabilidade, realizar tarefas e ter uma alta produtividade pessoal. Isto geralmente compreende motivar membros da equipe para aumentar a produção e atingir metas estabelecidas.

Como monitorador, o administrador deve ver o que está acontecendo na sua unidade, verificar se as pessoas estão seguindo as normas, e conferir se a unidade está atendendo à demanda dela esperada. O bom monitorador deverá conhecer todos os fatos e detalhes e ter boa capacidade analítica. As características desse papel incluem a atenção ao detalhe, o zelo pelo manuseio de dados e formulários, a capacidade de examinar e fornecer informações de rotina, realizar inspeções e analisar relatórios e outros documentos.

Como coordenador, o administrador deve manter a estrutura e o fluxo do sistema. Quem exerce esta função deve ser pessoa confiável e disponível, ser capaz de organizar, programar, coordenar esforços de grupo, lidar com crises e tratar de questões relativas à tecnologia, logística e administração da casa.


Como facilitador deve estimular o esforço coletivo, buscar a coesão e o espírito de equipe e administrar conflitos interpessoais. Nesse papel, espera-se a intervenção em conflitos, a aplicação de técnicas de redução de conflitos, o desenvolvimento de coesão e moral, obtenção da colaboração de participação da equipe, bem como a facilitação dos problemas de grupo.

Como mentor tem como tarefa o desenvolvimento das pessoas através de orientação cuidadosa. Isso pode ser chamado de papel humano engajado. Nesse papel, o administrador é acessível, sensível, educado, aberto e justo. Ele ouve, apóia reivindicações justas, elogia, cumprimenta e dá crédito.
Como inovador, o administrador facilita a adaptação a mudanças. Presta atenção ao ambiente em mutação, identifica tendências importantes, conceituaria e desenha as mudanças necessárias e tolera a incerteza e o risco. Nesse papel, o administrador precisa basear-se em indução, idéias e intuição. Deve ser criativo, capaz de perceber o cenário futuro, visualizar inovações e arranjá-las em pacotes convidativos e de convencer outros da necessidade e conveniência dessas inovações.

O papel de intermediário relaciona-se principalmente com a manutenção da legitimidade externa e a obtenção de recursos externos. A imagem, a aparência e a reputação são aspectos importantes. No papel de intermediários, os administradores devem ser persuasivos, influentes e politicamente hábeis. Eles reúnem-se com pessoas externas à unidade de organização que administram para representá-la, negociar, adquirir recursos: eles “vendem” e agem como pessoas de ligação e como porta-vozes.
Aplicados esses perfis à administração pública, estariam atendidos os requisitos básicos para a contínua reciclagem profissional dos que detêm funções gerências e de direção. O aprimoramento da máquina administrativa, no serviço público, depende do treinamento incessante de seus agentes, da pesquisa acentuada de novos caminhos e da busca de opções modernizadoras para dar agilidade às decisões e transparência aos procedimentos.

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